Caixinha comemorativa oferecida na sessão de 13 de Novembro na Casa da Achada.
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Exposição “O 25 de Abril ao ar livre”, Casa da Achada, 2014
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Amigos de João Martins Pereira juntam-se na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio, um ano depois da sua morte, na sexta-feira 13 de Novembro às 21h30.
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Amigos e conhecedores da vida e da obra de João Martins Pereira (1932-2008) lembraram aquele a quem foi dedicada a exposição Lisboa acima Lisboa abaixo / Lisbonne, Lecture d'une ville. 2016.
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Organização do Centro de Documentação 25 de Abril da UC, com concepção artística de Susana Paiva e coordenação de Natércia Coimbra. Inaugurada a 25 de Novembro, esteve patente até 31 Janeiro de 2012 no Centro de Estudos Sociais. Colóquio
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Encontros sobre espólios, Coimbra 2018
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ELEGIA DE MAJORDA, NA MORTE DE JOÃO MARTINS PEREIRA
para a Manuela Vasconcelos
Hoje, sob as ondas doutro mar, na praia de Majorda, lembrámo-nos de como o João gostava de quebrar as ondas da nossa praia e de como saía, congelado e feliz, do frio mar de Odeceixe.
Hoje, o sorriso dele atravessou as águas e a luz da tarde quente de Majorda, Como a consolar o nosso luto.
Assim te mando este poema Só para te dizer que esteve aqui o João, no Mar Arábico, a rir e a saltar connosco as ondas deste quente mar.
Goa, 14 de Novembro de 2008
Luís Filipe Castro Mendes, Lendas da Índia
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Adelino Gomes
Ao João Martins Pereira, um ano depois
Como toda a gente desse tempo interessada no que se passava
aqui e no mundo, fui um leitor fascinado dos teus textos na Vida Mundial e,
claro, do Pensar Portugal Hoje.
Via-te como um maître à penser discreto de uma esquerda não
alinhada que não se revia nem no PC nem no maoísmo.
Mas num plano mais pessoal, o que recordo de uma forma ainda
hoje agradecida é o convívio em torno do projecto – fascinante, original, único
– da Gazeta da Semana (e depois da Gazeta do Mês).
Ouvir-te – já agora deixa-me acrescentar também o nome do
Jorge [Almeida Fernandes], que a ti sempre associo, na discrição e na
capacidade de descodificação do que se vai passando – nas reuniões e ler-te
depois nas páginas do jornal dava outro fundamento àquilo em que gostava de
acreditar. E questionava-me aquilo que antes de te ouvir ou ler tinha por
adquirido, e que assim me via obrigado a reavaliar com maior exigência.
Um manto de esquecimento foi-se estendendo sobre ti, muito
antes da doença.
Ter-te-ia sido fácil evitá-lo. Ter-te-ia sido fácil, aliás,
brilhar com grande intensidade no firmamento mediático e/ou político do
Portugal pós-revolucionário.
Se.
Mas tu recusaste. Assim nos dando (recordo nisso o José
Afonso e não sei se mais algum) um exemplo raro de uma coerência que não
dobrou. Até ao fim.
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Público, 15.11.2008 Depoimento de Eduarda Dionísio 1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Público, 15.11.2008 Depoimento de Eduarda Dionísio 1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Público, 15.11.2008 Depoimento de Eduarda Dionísio 1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Público, 15.11.2008 Depoimento de Eduarda Dionísio 1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Público, 15.11.2008 Depoimento de Eduarda Dionísio 1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Eduarda Dionísio1. João Martins Pereira calou-se, muito antes de morrer, antes mesmo de estar muito doente. E desse silêncio somos todos – mais os amigos do que os inimigos – responsáveis. Culpados, ia dizer. Mas julgo que ele gostaria mais da primeira palavra. Silenciado, silenciou-se. O esquecimento (histórico e prático) do espantoso jornal que foi a Gazeta da Semana é uma pedra bem aguda neste seu silêncio, para mim insuportável – mais de resistência do que de desistência, eu sei. PÚBLICO, 15 de Novembro de 2008
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Francisco Louçã Faleceu ontem João Martins Pereira. Engenheiro, 76 aos, Martins Pereira publicou um livro que ficou célebre antes do 25 de Abril, “Pensar Portugal Hoje”. Foi secretário de Estado da Indústria do 4º Governo provisório, com o ministro João Cravinho e colaborou com a gestão das nacionalizações. COMBATE, 14 de Novembro de 2008
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Rui BebianoMorreu ontem João Martins Pereira. Na Primavera de 1971 comprei um livro seu, Pensar Portugal hoje – publicado pela Dom Quixote em plena «abertura marcelista» -, no qual, entre outros temas urgentes, se abordava já, pela primeira vez de forma explícita e de um ponto de vista reflexivo, o carácter subversivo da mudança de costumes que Portugal se encontrava então aceleradamente a viver. ... BLOG: CAMINHOS DA MEMÓRIA, 14 de Novembro de 2008
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Acácio Barata Lima João Martins Pereira, no seu dia a dia, era um observador muito atento do fluir das coisas, nos detalhes e vicissitudes, e tudo enquadrava na dinâmica dos processos, num novo patamar de crescente abstracção. ... BLOG: BANCO CORRIDO, 18 de Novembro de 2011
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João SantosA entrada na vida
faz-se de muitas maneiras. Para alguns, inclui o encontro com pessoas
excepcionais à distância de quase uma geração. Gente que nos ajuda a pensar,
mesmo quando, do alto dos nossos inquietos 20 anos, já tudo resolvemos com a
deslumbrada certeza dos muito ignorantes.... BLOG: CLUBE DE REFLEXÃO POLÍTICA A LINHA, 22 de Novembro de 2008
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João B. Serra Adquiri o livro As voltas que o capitalismo (não) deu de João Martins Pereira, das Edições Combate, uma recolha de textos publicadas naquele jornal dirigido por Francisco Louçã. Datam de 1989 a 1992. João Martins Pereira, que faleceu em Novembro passado, foi um dos intelectuais portugueses que mais influenciou as correntes críticas da esquerda depois de 1969.... BLOG: O QUE EU ANDEI, 12 de Março de 2009
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Francisco Seixas da Costa
Há dias, descobri, por um mero acaso, que teve lugar em Lisboa um colóquio sobre a vida e obra de João Martins Pereira (1932-2008). Martins Pereira foi uma figura singular na reflexão política e económica em Portugal. BLOG DUAS OU TRÊS COISAS, 10 de Dezembro de 2011
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Joao RodriguesPara um grande número de leitores fiéis, de colegas de profissão e de companheiros das muitas causas com as quais se foi envolvendo ao longo da vida, João Martins Pereira (1932-2008) permanece como uma referência da oposição de esquerda ao Estado Novo durante os anos 60 e 70... BLOG: LADRÕES DE BICICLETAS, 21 de Novembro de 2011
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ESQUERDA.NETHá um ano atrás faleceu João Martins Pereira, o autor do livro que ficou célebre antes do 25 de Abril, «Pensar Portugal Hoje» e de tantos outros grandes contributos teóricos e políticos para a reflexão da esquerda portuguesa. Os seus amigos juntam-se na Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, um ano depois da sua morte, na sexta-feira 13 de Novembro, às 21h30 para uma homenagem... ESQUERDA.NET, 11 de Novembro de 2009
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Apresentação: João Martins Pereira - Aluno do Curso de Engenharia Químico-Industrial do Instituto Superior Técnico 1950-1956. Download PDF
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Dedicatória [a João Martins Pereira] Este livro é dedicado à memória de João Martins Pereira. Foi com ele que alguns dos autores começaram a pensar e a trabalhar nos temas de aqui se ocupam, e ele foi certamente o ensaísta que estudou com mais profundidade a formação social e económica do capitalismo moderno em Portugal. O seu conselho e erudição – afinal ele conhecia melhor do que ninguém, por experiência directa ou por estudo detalhado, os protagonistas desta história na segunda metade do século XX – fizeram-nos falta, mas estamos certos de que este livro representa uma continuidade em relação aos seus trabalhos. O leitor e a leitora reconhecerão nas páginas seguintes ecos da polémica pública de Martins Pereira com António Champalimaud em 1975, da sua intervenção directa e crítica no momento das nacionalizações, da sua desconstrução da ideologia dos vencedores desde os finais dos anos setenta (a quem chamou num livro célebre, os “falsos avestruzes”) e da sua análise da economia política que construiu a burguesia portuguesa. Somos fiéis à sua vontade de um conhecimento profundo para uma acção esclarecida. Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã, Fernando Rosas Os donos de Portugal (Edições Afrontamento, 2010)
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