Augusto Abelaira, que o apresentou, chamou a O Dito e o Feito um livro de ensaios, no exacto sentido em que Montaigne, há quatro séculos, definiu os seus: experiências. Experiências mentais, exercícios de reflexão sobre a realidade circundante, para através da escrita encontrar a sabedoria.
[...] Ao contrário do que a existência de um personagem pode levar a supor, O Dito e o Feito é tudo menos um livro de ficção. Aliás, a bem dizer, são dois livros num só, intercalando-se quase capítulo a capítulo.
Rodrigues da Silva